Chamada para grupo de estudos sobre Ecologia Humana

25/03/2015 21:59

 

O Núcleo ECOS convida alunos e professores interessados em participar de um grupo de estudos sobre Ecologia Humana. O primeiro encontro será nesta quarta-feira, 1º de Abril às 14h, na Sala do Núcleo de Ecologia Humana e Sociologia da Saúde – Departamento de Sociologia e Ciência Política, CFH – UFSC (sujeito a alteração de sala conforme número de participantes).

Por favor, confirme sua participação através do e-mail ecos@contato.ufsc.br

Cronograma: Quarta-feira, das 14:00 às 15:30 horas – Quinzenalmente.

 

Descrição: A intenção é gerar um âmbito de debate interdisciplinar sobre os objetivos, métodos e temáticas-chave na área de estudos de Ecologia Humana. Procura-se promover reflexões sobre a complexa relação entre o ser humano com o seu ambiente, no intuito de possibilitar práticas de pesquisa baseadas na consideração da multifatorialidade inerente às problemáticas humanas.

O debate será desenvolvido sob a base de textos-chave e em referência às experiências de pesquisas dos participantes. Para guiar o debate em cada encontro, serão sugeridos textos centrais e textos complementares. A leitura dos textos não é obrigatória, o participante pode apresentar reflexões derivadas de outras obras relacionadas à temática central. 

EMENTA

Encontro 1 –  Ecologia Humana: Principais definições e problematizações. 01/04/2015

 

Encontro 2 Debate sobre a complexidade. 15/04/2015

 

Encontro 3 – Sobre os objetivos e métodos para uma abordagem complexa. 29/04/2015

 

Em breve serão divulgados os próximos textos, conforme desenvolvimento do grupo.

 

Pesquisa avaliará os impactos socioambientais de Belo Monte

04/03/2014 18:52

Conheça a pesquisa que está em andamento no ECOS  “Processos sociais e ambientais que acompanham a construção da hidroelétrica de Belo Monte, Altamira, PA”.   A pesquisa é liderada pelo cubano Emilio Federico Moran, professor da Michigan State University, nos Estados Unidos, agora vinculado ao Núcleo de Estudos Ambientais (Nepam) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Participam também uma equipe do ECOS, junto à Universidade Federal do Pará e da Universidade Estadual do Pará.
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Pesquisa constata alto teor de sódio em alimentos diet e light

22/08/2013 16:25

Pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) e o Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) teve como objetivo comparar os teores de sódio de alimentos convencionais com os de alimentos industrializados com alegações de isenção ou redução nutrientes, entre os quais se inserem os alimentos diet e light. É resultado da dissertação de mestrado defendida pela nutricionista Waleska Nishida, em julho de 2013, sob orientação da professora do Departamento de Nutrição, Rossana Pacheco da Costa Proença, com a parceria da doutoranda Ana Carolina Fernandes, apoiada pela Capes.

De maneira geral, o teor de sódio dos alimentos industrializados classificados como isentos ou reduzidos em nutrientes (IR) foi 43% maior do que o dos alimentos convencionais. A comparação dos teores de sódio por grupos estabelecidos pela legislação brasileira demonstrou que os teores de sódio foram mais elevados nos alimentos IR nos grupos de Leites e Derivados e de Óleos, Gorduras e Sementes Oleaginosas. Já os alimentos IR do grupo de Carnes e ovos apresentaram teores de sódio inferiores aos de alimentos Convencionais.

Esta dissertação está inserida em um projeto amplo que, até o presente momento, gerou mais duas dissertações. A primeira delas averiguou o conteúdo de sódio em alimentos prontos e semiprontos para o consumo, utilizados em refeições de almoço e jantar (Carla Adriano Martins – agosto de 2012). A segunda dissertação, o teor de sal/sódio declarado no rótulo dos alimentos industrializados comercializados no Brasil usualmente consumidos em lanches por crianças e adolescentes (Mariana Vieira dos Santos Kraemer – julho de 2013).

Foram analisados 3.449 alimentos industrializados classificados como isentos ou reduzidos em nutrientes (IR) ou como convencionais. Os alimentos incluídos na pesquisa foram divididos segundo os grupos e subgrupos de alimentos propostos pela legislação brasileira, a resolução RDC nº 359 de 2003, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Nos subgrupos de alimentos em que houve diferença no teor de sódio entre as versões analisadas, 68% apresentaram teor de sódio maior na versão IR, entre eles: Caldos (que incluem os preparados para caldos e as misturas para sopas); Pós para Refrescos; Pós para Vitaminas/Shakes; Gelatinas; Bebidas Não Alcoólicas Carbonatadas ou Não (que incluem bebidas de soja, energéticos, refrigerantes e chás); Sobremesas Lácteas; Doces em Corte ou Pasta (que incluem doces de batata, de abóbora, de leite e de frutas); Achocolatados (que incluem pós para o preparo de cappuccino e outros pós a base de cacau); Temperos; Leites Evaporados (em pó); Iogurtes e Leites Fermentados; Balas; Biscoitos Salgados, Integrais e Grissines; Biscoitos Doces com ou sem Recheio e Salgadinhos.

Os subgrupos de alimentos que apresentaram menor teor de sódio na versão IR foram: Torradas; Farinhas Temperadas; Chocolates; Sucos de Frutas, Néctares e Bebidas de Frutas (que incluem água de coco); Misturas para Bolo Simples; Cereais Matinais (incluindo granolas) e Sorvetes Individuais (que incluem os picolés). Observou-se que o teor de sódio de alimentos IR que citam o sal como ingrediente principal é maior do que o dos convencionais. Foram citados 51 aditivos alimentares com sódio no nome. Foram observados 56% (n=1.942) de alimentos industrializados que citam pelo menos um aditivo alimentar contendo sódio na lista de ingredientes. A maioria deles (88%) apresentava de 1 a 3 aditivos contendo sódio. Apenas 12% citava 4 aditivos ou mais.

Quando citados na lista de ingrediente quatro ou mais aditivos contendo sódio, os alimentos IR apresentaram teor de sódio 65% menor do que os convencionais. Isso pode indicar que os alimentos convencionais utilizam maior quantidade de aditivos alimentares contendo sódio do que os IR. Os aditivos mais frequentemente usados foram o bicarbonato de sódio (29%; n=555), o glutamato monossódico (24%; n=463) e o citrato de sódio (19%; n=375). Houve grande variabilidade nos teores mínimos e máximos de sódio entre alimentos de um mesmo subgrupo. Assim, observou-se a existência de alimentos comercializados com teores de sódio inferiores, o que indica a possibilidade de redução pela indústria dos teores máximos encontrados em alguns alimentos.

Os resultados da pesquisa são preocupantes porque o excesso de sódio está relacionado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, tais como a hipertensão e a obesidade, entre outras. Além disso, o consumo de alimentos com alegações de isenção ou redução de nutrientes tem sido associado pelos consumidores à alimentação saudável. Consequentemente, se alerta que consumo de alimentos IR deve ser feito de maneira cautelosa e evidencia-se a necessidade de revisão da formulação desses alimentos visando à redução dos teores de sódio.

PRORROGADO O PRAZO PARA ENVIO DE TRABALHOS – PRÊMIO PÉTER MURÁNYI 2014 – SAÚDE

22/08/2013 16:16

O Prêmio Péter Murányi, promovido pela Fundação de mesmo nome, tem a finalidade principal de promover, anualmente, a concessão de prêmio a trabalho que tenha se destacado na descoberta ou progresso científico e que beneficie o desenvolvimento e bem estar das populações situadas abaixo do paralelo 20 de latitude norte, especialmente o Brasil. Em sua 13ª edição, o Prêmio Péter Murányi será entregue na área de Saúde. Os trabalhos concorrentes deverão ser indicados por uma Instituição ligada à área e que faça parte do Colégio Indicador. A UFSC já está cadastrada como Instituição Indicadora e portanto, poderá indicar até 2 trabalhos na área do Prêmio de 2013.

A. PONTOS IMPORTANTES DO EDITAL DA FUNDAÇÃO

1. Serão aceitas no máximo 02 (duas) indicações de trabalhos por membro do Colégio Indicador, o qual deverá observar se o trabalho indicado é efetivamente inovador, tem aplicabilidade prática e melhora a qualidade de vida das populações situadas abaixo do paralelo 20 de latitude norte.

2. Todos os trabalhos serão avaliados, na primeira etapa, por uma Comissão Técnica e Científica, composta de especialistas da área, que escolherá os 03 (três) trabalhos finalistas, analisando os seguintes critérios:
• Inovação;
• Aplicação prática;
• Melhoria da qualidade de vida;

3. O Prêmio Péter Murányi 2014 – Saúde será entregue ao(s) autor(es) do trabalho vencedor em Abril de 2014, em cerimônia a ser realizada na cidade de São Paulo – Brasil, em local a ser definido. O prêmio é composto pela quantia bruta de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), troféu e diploma. As indicações, devidamente justificadas, devem ser apresentadas por escrito e acompanhadas do currículo do(s) autor(es).

B. INSTRUÇÕES LOCAIS

4. Os interessados em que seu trabalho seja indicado pela UFSC deverão encaminhar para a PROPESQ os documentos abaixo, através do email propesq@contato.ufsc.br até as 18 horas do dia 06 de setembro de 2013, IMPRETERIVELMENTE. Na linha de assunto do email indicar: “PRÊMIO PETER MURANYI”. É responsabilidade do interessado confirmar o recebimento do material.

5. Para a seleção inicial, favor enviar para o email acima documento com até 5 laudas explicitando:
a. nome do investigador principal e da equipe
b. email, telefone e local de trabalho
c. descrição do trabalho, enfatizando os pontos relevantes para o julgamento, como mostrado no próximo item.

6. As inscrições serão avaliadas por um Comitê Julgador local, com membros representantes da área temática do Prêmio, indicado pela PROPESQ, seguindo os mesmos critérios da Fundação Péter Murányi, quais sejam:
• Inovação;
• Aplicação prática;
• Melhoria da qualidade de vida;
• A originalidade e relevância da inovação;
• O impacto socioeconômico dos resultados;
• A aplicabilidade prática dos conhecimentos em outras condições;

7. O Comitê Julgador local pode não selecionar trabalho nenhum. O resultado da seleção e os trabalhos que serão indicados ao Prêmio será feita até o dia 20 de setembro.

8. O edital original da FPM e demais documentos podem ser encontrados em http://www.fundacaopetermuranyi.org.br/main.asp?pag=premioatual

8ª edição do Prêmio Saúde busca boas práticas

17/07/2013 15:15

Agência FAPESP – Estão abertas, até o dia 28 de julho, as inscrições para a 8ª edição do Prêmio Saúde. Com a realização da Editora Abril, o evento tem como objetivo reconhecer e divulgar novos trabalhos da área da saúde que trouxeram benefícios à população brasileira.

Categorias:

Profissionais da saúde com registro que tenham participado de um estudo clínico, de uma campanha de saúde pública ou de uma intervenção na comunidade podem inscrever seus projetos.

Os trabalhos serão julgados por profissionais da área e deverão atender a pelo menos um dos critérios do prêmio: impacto, educação para saúde, originalidade e uso de tecnologia. Os finalistas em suas respectivas categorias receberão um certificado e terão seus trabalhos divulgados na revista Saúde. A divulgação dos premiados ocorrerá em novembro, em São Paulo.

O Prêmio Saúde já reconheceu trabalhos pioneiros com células-tronco em doenças autoimunes, projetos de erradicação de fluorose, estudos com neuroimagem sobre os efeitos da psicoterapia, mutirões contra o câncer de próstata, entre outros.

Na categoria Instituição do Ano, criada em 2011, já foram premiadas a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Paulo e o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc). Como Personalidade do Ano, já receberam homenagens o cirurgião cardíaco Adib Jatene, em 2011, e o cirurgião plástico Ivo Pitanguy, em 2012.
Regulamento e inscrições podem ser conferidos no site: www.premiosaude.com.br


FONTE: http://agencia.fapesp.br/17557

Movimento Slow Food passa a investir no Brasil

17/07/2013 14:31

Matéria de Cristiana Couto para a Folha De São Paulo

O Brasil é a bola da vez para o Slow Food, que dissemina a alimentação saudável e a agricultura sustentável.

Neste ano, o movimento internacional, presente em mais de 150 países, prevê abrir no Brasil seu primeiro escritório latino-americano. Essa foi uma das decisões tomadas no último encontro do Conselho Internacional do Slow Food, realizado no mês passado, em Istambul (Turquia).

Umbu, um dos produtos da Arca do Gosto brasileira
Umbu, um dos produtos da Arca do Gosto brasileira

Com a crise europeia, o movimento, centralizado no continente, passa, agora, a depositar suas fichas nos países emergentes.

“O Brasil é um verdadeiro continente, que ostenta um patrimônio de biodiversidade incrível”, diz o italiano Carlo Petrini, fundador do Slow Food. “Do ponto de vista histórico-cultural, há também uma riqueza igualmente valiosa, que precisa ser preservada”, acrescenta.

Para Georges Schnyder, um dos três representantes da América do Sul e único brasileiro a participar do encontro, a América Latina está se reapropriando de sua cozinha e é o lugar onde se trava agora a batalha por um alimento “bom, limpo e justo”, as três palavras de ordem do Slow Food.

Essa batalha por uma nova gastronomia social, que valoriza também o prazer de comer, tem como uma de suas principais armas o projeto Arca do Gosto. Criado em 1996, ele identifica, localiza, descreve e divulga ingredientes que tem potencial produtivo e comercial, mas que correm risco de desaparecer.

A meta do movimento para 2020 é fazer com que a Arca do Gosto alcance, no mundo, 10 mil produtos (atualmente, estão catalogados 1.150). “Ela tem um papel estratégico na conservação não apenas do solo e da agrobiodiversidade, mas também da cultura tradicional de cada país”, explica Petrini.

No Brasil, existem 24 produtos na Arca. Destes, nove itens, como o umbu, o arroz-vermelho e o palmito-juçara, fazem parte das Fortalezas, projeto de caráter mais prático que destina recursos financeiros para a sobrevivência daquele produto.

“Os ingredientes brasileiros estão desaparecendo do mapa antes mesmo de serem conhecidos”, diz Schnyder. “É uma maneira rápida de garantir que eles não sumam.”

O umbu é um exemplo. Produto da caatinga e fonte de renda de produtores familiares, estava sendo substituído por frutas de fácil comercialização e mais rendosas.

Hoje, com a ação do Slow Food, montou-se uma cooperativa com 59 produtores que recolhem o fruto das comunidades locais e o transformam em produtos de qualidade, como compotas, que já são exportadas.

Notícia FAPESP: Equívocos de redação prejudicam trabalhos científicos brasileiros

09/07/2013 15:37

03/07/2013

Por Elton Alisson

Agência FAPESP – Os pesquisadores brasileiros têm se esforçado para melhorar suas habilidades em redação, mas ainda cometem erros ao escrever uma tese ou artigo, segundo Gilson Volpato, especialista em redação e publicação científica.

Para Volpato, professor do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), isso ocorre porque muitos pesquisadores não dominam ainda conceitos básicos da redação científica.

“Temos boas pesquisas no Brasil que, muitas vezes, são poucos citadas porque os resultados são mal apresentados. Isso se deve a uma série de equívocos sobre conceitos fundamentais na redação de um texto científico, que precisam ser corrigidos”, disse Volpato, à Agência FAPESP.

De acordo com o autor – que dá cursos sobre o tema e já auxiliou pesquisadores a reescreverem mais de 250 artigos em humanas, exatas e biológicas –, um dos conceitos relacionados à estrutura e apresentação dos textos utilizado de maneira equivocada está na introdução.

É comum, segundo ele, alguns pesquisadores erroneamente apenas discorrerem nessa parte fundamental de um texto científico sobre a literatura científica que leram, sem fundamentarem as bases e os objetivos da pesquisa.

“Esse é um vício observado nas introduções de algumas teses e dissertações, onde se inclui a chamada ‘revisão da literatura’, por exemplo, e tenta-se replicar essa mesma estrutura de texto nos artigos submetidos às revistas científicas. Porém, essa estrutura acaba não sendo publicada porque os artigos científicos internacionais seguem a lógica científica que é adotada por todas as boas revistas científicas no mundo e não se pode querer fazer algo diferente”, disse Volpato.

Outro conceito errado é sobre artigo de revisão científica. A ideia é que tal trabalho contribua para o avanço do conhecimento, mas, de acordo com Volpato, muitos artigos do tipo costumam apenas resumir as pesquisas em suas respectivas áreas.

“Há pesquisadores que coletam uma série de dados da literatura recente em suas áreas, fazem um resumo de todo o material coletado e acham que fizeram um artigo de revisão. Mas o artigo de revisão tem que avançar, tem que trazer novas conclusões”, afirmou.

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